O título desta newsletter é o título de um relatório publicado (em dezembro de 2012) pela IDC Corporation (por John Gantz e David Reinsel) com o patrocínio da EMC Corporation, uma multinacional americana que oferece produtos e serviços de armazenamento de dados, segurança de informação, virtualização e computação em nuvem que capacitam empresas a armazenar, gerenciar, proteger e analisar massivos volumes de dados.
Trata-se do mais recente estudo da EMC sobre o “universo digital”, conceito sugerido pela empresa para designar uma medida de todos os dados criados, replicados, e consumidos em um único ano. É também uma projeção do tamanho deste universo digital para o fim da década.
O universo digital é composto por imagens e vídeos de celulares uploaded para o YouTube, os filmes digitais que popularizam os pixels de nossas TVs de alta definição, os dados bancários transacionados nos caixas eletrônicos, as impressões digitais de segurança em aeroportos e grandes eventos, tais como os Jogos Olímpicos, colisões subatômicas gravadas pelo Large Hadron Collider no CERN, os transponders que gravam os pedágios das auto-estradas, as chamadas telefônicas de voz nas linhas digitais, e textos como um meio de difundir comunicações.
Com a emergência da conscientização do Big Data e da Tecnologia de Analítica, o universo digital em 2012 passou a ter um sentimento de uma geografia tangível - um vasto, e poucas vezes retratado lugar cheio de promessas e perigos. O universo digital vive crescentemente na computação em nuvem, acima da terra firme dos vastos data centers de hardware conectando bilhões de artefatos distribuídos, todos governados e definidos por crescente software inteligente.
Neste contexto, no meio de um estudo longitudinal iniciado com dados coletados em 2005 e estendidos até 2020, a análise do relatório mostra um continuamente expansivo, crescentemente complexo, e sempre interessante universo digital. Este é o sexto relatório anual da IDC sobre o universo digital, e alguns dos seus chocantes novos achados são:
■ De 2005 a 2020, o universo digital vai crescer de um fator de 300, partindo de 130 exabytes para 40.000 exabytes (ver Figura 1 à frente), ou 40 trilhões de gigabytes (mais do que 5.200 gigabytes para cada homem, mulher e criança em 2020). A partir de agora até 2020, o universo digital irá dobrar a cada dois anos;
■ O investimento em hardware de TI, software, serviços, telecomunicações e staff, que poderia ser considerado como “infraestrutura” do universo digital e telecomunicações,irá crescer 40% entre 2012 e 2020. Como resultado, o investimento por gigabyte (GB) durante aquele mesmo período cairá de US$ 2.00 para US$ 0.20 (Figura 2). É claro, o investimento em áreas focadas como gestão de armazenamento, segurança, big data, e computação em nuvem, crescerá consideravelmente mais rápido.
Este é um relatório imperdível e que aconselhamos fortemente! Este redator lida com os mesmos desde a sua primeira edição em 2007. Mas o estudo sobre a quantidade de informação que se produz no mundo (e que deu origem aos atuais relatórios) é mais antigo. Ele foi contratado, pela mesma EMC, ao Prof. Hal Varian (que era da University of California, em Berkeley/EUA, e hoje é Chief Economist Officer da Google) no ano de 2000, sob o título “How much information”.
Se sua empresa, organização ou instituição, deseja saber mais sobre o universo digital e suas implicações, fique a vontade para nos contatar!