Quadrante Mágico para Plataformas de Business Intelligence- BI (Parte I)

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Em janeiro deste ano a empresa Gartner (www.gartner.com) divulgou a sua visão geral sobre os principais vendedores de software que devem ser considerados pelas organizações que estiverem buscando desenvolver aplicações de Business Intelligence- BI.  Segundo a Gartner os compradores devem avaliar os vendedores em todos os quatro quadrantes, e não somente assumir que as organizações altamente posicionadas podem entregar implementações de BI de sucesso.  A empresa avisa ainda que comparações de posições de vendedores ano-a-ano não são particularmente úteis, dado que a dinâmica do mercado (tais como competidores emergentes, novos road maps de produtos, novos centros de compras) e as preocupações/requisitos dos clientes mudaram desde o último Quadrante Mágico (que foi lançado em janeiro de 2009).

Portanto a empresa avaliou os vendedores baseando-se nesta nova dinâmica de mercado, a que refletiu as mudanças nos critérios de avaliação dos pesos da metodologia dos Quadrantes Mágicos para 2010 (para uma visão sobre a metodologia dos Quadrantes Mágicos, observar a newsletter de 08/06/2009 aqui!).

Num breve panorama, o mercado em 2009 foi definido pela Gartner como um de batalha entre “Davi e Golias”, que ocorreu entre os resistentes vendedores pure-play (exclusivos) de BI e os ostensiva e onipotentemente mega-vendedores (os cinco que controlam 75% do mercado).  Mesmo assim, a Gartner percebeu uma significativa, se não eufórica, satisfação com plataformas pure-play de BI.  Isto é particularmente verdade para vendedores menores e inovadores que preenchem necessidades que os grandes vendedores não conseguiram preencher.  Para entender este paradoxo, afirma Gartner, é necessário considerar um número de fatores que estão guiando hoje as decisões de compras de plataformas de BI: a) Crescente bifurcação compra de stack BI (isto é, a pilha de BI) ou o BI departamental; b) Os Visionários do ano passado se tornaram os Desafiadores deste ano; c) A transição para aquisição demanda um tempo junto aos clientes; d) Mudança de paradigma de medição para análise; e) Condições econômicas dirigindo o interesse para alternativas de baixo custo.

A Gartner vê que o mercado para plataformas de BI permanecerá um dos mercados de software de mais rápido crescimento, apesar do downturn (diminuição do ritmo) econômico. Em tempos difíceis, quando a competitividade depende da otimização da estratégia e da execução, as organizações continuarão a tornar BI uma ferramenta vital para negócios mais inteligentes, mais ágeis e eficientes.  De acordo com a pesquisa anual da Gartner sobre as prioridades tecnológicas de CIOs, BI permaneceu entre uma das cinco prioridades em 2009 (ela foi a número 1 nos quatro anos anteriores).

Na próxima newsletter voltaremos a tratar sobre este relatório da Gartner, dando detalhes as 13 (treze) capacidades (organizadas em três categorias de funcionalidades) que levaram à composição do Quadrante Mágico de empresas fornecedoras de ferramentas de BI descritas na figura abaixo, bem como mais informações sobre estas empresas.  Antecipando um pouco, as categorias/capacidades são: a) Integração (Infraestrutura de BI; Ferramentas de Desenvolvimento; Colaboração); b) Entrega de Informação (Relatoria; Dashboards; Ad hoc query; Integração com Microsoft Office; Searc-based BI); c) Análise (OLAP; Visualização interativa; Modelagem preditiva e mineração de dados; e Scorecards)(*).

Se sua empresa, organização ou instituição deseja saber um pouco mais sobre o mercado de ferramentas de BI, fique a vontade para nos contatar!

(*) Um detalhe interessante sobre a divulgação deste relatório foi a queixa da empresa SAP em relação ao seu posicionamento neste Quadrante Mágico de BI. Na próxima newsletter voltaremos a esta questão!

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